quinta-feira, 21 de outubro de 2010

But that's alright because I like the way it hurts...

Não importa para onde você vai, você sempre terá dois caminhos para chegar. Não importa o quão dói ou o quanto você vai chorar... Não importa o que pensam, o quanto você fala, o quanto você luta... Não importa se você acredita ou não no 'para sempre', ele não existe! Não importa qual caminho você irá seguir, sempre haverá um outro como opção para uma futura volta tua. Não importa o quanto você sinta, o tamanho do seu amor, do teu ódio, da tua esperança... Não importa o quão alto você grite, o quão alto você cante... Não importa teus sentidos, o frio que você sente, o arrepio em tua pele, o sopro em teu coração. Não importa o tempo que vais viver, o quão bem ou mal vais viver; não importa onde você mora e quanto tempo leva da tua casa até teu trabalho... Não importa se estás pronto pra recomeçar ou se ainda nem chegou ao fim, se a ferida ainda está aberta e não há sinal de cicatrização... Não importa o que pensam que você está pensando e/ou sentindo, você não vai conseguir mudar isso. Não importa a voz que te diz que tudo ficará bem, as horas ilusórias de felicidade, o sabor passageiro de uma água gelada... Não importa se vais dormir não querendo, se vais dormir pensando em não acordar ou se nem vais dormir... Não importa se vais gritar a tua dor, se ninguém quiser ouvir... Não importa tentar lutar, reagir, reviver; é tão difícil que vais pensar em desistir! Não importa a pena, a dó e a caridade... Não importa nada daquilo que penso, sinto, faço... Nada mais me importa agora, já que perdi tudo!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Eu continuo porque a chuva não cai só sobre mim...

Mas olha só meu bem, veja bem a situação... Reparou na posição em que você me colocou? Tentando não te parecer novidade, me tornei prioridade, e agora o que eu vejo é o contrário do que você está tentando mostrar. Pode ser teu jogo, percebi que você gosta de brincar com fogo, mas talvez o que você não sabia é que nessas brincadeiras eu sempre sou água e nunca dou corda pra chama, faísca ou labareda alguma. Mas agora eu quero ver o fim de tudo isso, quero ver até onde as tuas cartas vão, e se mais uma vez você ficar só, com medo e se dizendo na solidão, perdão, mas meu tempo e paciência ocupado estarão; e quem vai te curar desse vício? Me desculpe ser tão rude, mas não serei eu. (Raíssa C. Momesso)

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Se você não pode ser forte, seja pelo menos humano...

Certa vez decidi ir ao encontro da minha alma e procurar nela o motivo pela qual toda tarde às 18h meu corpo caía ao solo diante da tristeza. Achei, por ventura, que era uma influência astronômica, pois dizem que esse é horário que o sol se desliga e a lua é convidada a entrar em cena. Criei inumeras hipóteses na qual todas falharam... Com a incerteza no colo eu viajei até meu eu para procurar, da forma mais dolorida e mais eficaz, o porque de lágrimas cairem mesmo quando os olhos se fecham. Eu sofri! Eu senti um gosto amargo, um queimar ardente, e descobri... Com o corpo ao solo, coberto pela tristeza, olhei para os céus, vi e senti as nuvens chorando comigo; vi a cidade ficar cinza e grenar, vi sem abrir os olhos um filme bom, velho e conhecido. E voltando do encontro com minh'alma, reparei que o caminho que fiz era mais estreito e quente do que eu prevía. Em tons pastéis me vesti, tentando ser suave; fui, na verdade, patética! Não eram as 18h que derrubavam meu corpo, era a ilusão que surgia cada vez que eu te permitia ir embora... (Raíssa C. Momesso)

sábado, 9 de outubro de 2010

O caminho mais fácil nem sempre é melhor que o da dor...



Engana-me com teus sorrisos... Facilmente, engana-me dizendo que teus dias são os mesmos e que nada mudou. Brinca com os dedos na mesa e brinca com a vida alheia num mar de sentimentos. Fala aos quatro ventos o quão suculenta está sua situação. Tens agora um travesseiro mácio onde dormes tranquilo toda noite... E com um bônus, involuntário, ainda tens uma coberta que te aquece e te acomoda. Suavemente joga as palavras no ar, para um inocente e carente ouvido, absorvê-lás. Doma sem chicotes, cordas ou esporas... Doma apenas com o olhar! Chega até a sentir medo, mas ao olhar no espelho percebes o quanto a situação está em tuas mãos. Farsas, enganos, trotes, ruídos, temporais... O mundo é pequeno diante da imensidão do teu ego! Ego alimentado hora-a-hora, ego fortemente adoçado com o fel alheio... Ego que, se não for cuidado, um dia explodirá! (Raíssa C. Momesso)


ps: Estive sumida por problemas técnicos no computador e por provas e mais provas da faculdade. Perdão! =)