segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Enquanto eu acordo, você vai dormir; você me achou e eu te perdi...

Eu, geralmente, sempre ando sem destino... Deve ser esse gosto estranho pelo desconhecido, pelo não certo, pelo desafio, por não saber onde ir e nem como chegar. E, quase sempre, meus caminhos sem destino sempre me levam a lugares incríveis. Inconcientemente, eu me auto-desafio... A vida me dá um Menu de opções para escolher e eu sempre escolho o que não está no Menu. Não sei, deve ser o improvável que, quase sempre, é sempre mais interessante. Em todos (eu disse todos) os desafios da minha vida a primeira coisa que eu fazia era me entregar ao fato, para sentir o caso e saber onde eu estava entrando e com o que estava lidando. Sempre entreguei fácil meus desejos, meus sentimentos, minhas virtudes e talvez seja esse o meu erro de sempre. Não que eu me arrependa, pois vivi coisas maravilhosas com pessoas intensas, mas as marcas que a desilusão me deixa fazem doer e as vezes até me impedem de tentar caminhar novamente. 
Agora, eu não sei onde vou chegar dessa vez, mas mesmo conhecendo o meu erro eu insisto nele. Talvez eu cause mais dor ao próximo do que o contrário... Somente peço perdão e garanto: doeu e dói em mim também! Eu sempre me machuquei mas nunca morri, imagino que com todos seja assim.
Se um dia me faltar coragem, se um dia me faltar vontade de tentar algo novo, de me iludir de novo, de arriscar um novo alguém, um novo sentimento, nesse dia estarei morta ou morrendo aos poucos. (Raíssa C. Momesso)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Memórias e lembranças, certezas e dúvidas; nada parece mudar...

Minhas mãos estão dormentes, enformigadas, ouço o silêncio e tudo pára... Depois de uma contagem regressiva, após a partida vem sempre as dúvidas: como vai ser agora? o que vai faltar? por onde eu vou andar?... Chuva, frio, passos nas calçadas; e ao longo dos dias as respostas vão surgindo. Solidão vale a pena quando é bem valorizada. Escrevo alguns versos, transformo-os em músicas e vivencio-as em minha cabeça. Reflexos de uma vida nada comum... Pele seca e morena, sinal que o sol andou queimando minhas vontades. O olhar vai longe, tirando fotos memorais e guardando fatos insignificantes. Um estado de espirito calmo, lento, sem sentido; onde o tanto faz é a mais frequente escolha... Não tenho pressa de chegar, pois não tenho onde ir... (Raíssa C. Momesso)

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Inútil, a gente somos inútil...

Vocês pensam que os maiores assassinos, os maiores bandidos e responsaveis pela criminalidade no país são aqueles que estão nas ruas, que andam a mão armada e vivem nas favelas? Engano teu! Os maiores bandidos estão de terno e gravata dentro de suas salas com ar condicionado, são eleitos de 4 em 4 anos pelo povo; são aqueles que ficam em prédios nomeados "delegacia"; que usam o poder que lhes é dado, para matar inocentes em troca de dinheiro. Que encaram a política como business, que encaram o voto como a mercadoria mais valiosa que se pode ter; que vem na TV pra dizer que te protege quando na verdade ele tá numa milícia te fudendo! Manipulam o sistema contra você, e você acha que o sistema está no seu poder só porque existe uma porra duma urna eletrênica que supostamente elege quem você supostamente acha que vai melhorar alguma coisa. A corrupção vai além de dinheiro.. O que a corrupção menos rouba é dinheiro, o que ela realmente rouba é a vida de uma população que cada vez mais é refém de seus próprios governantes! Entao, comece a temer os que sorriem pra você e os que falam em um 'país melhor'. O pior inimigo é aquele que se desfarça, pois você nunca vê a verdadeira face dele! Quando dizem que a política e polícia nacional são SUJAS, estão enganados... Elas são IMUNDAS! E nós somos apenas fornecedores de uma mercadoria que vale mais que tudo dentro dessa sujeira toda.. Nós somos apenas vítimas de um sistema que o poder e o dinheiro são as leis verdadeiras; e que a legislação é apenas um livro de papéis que eles todos limpam a bunda! (Raíssa C. Momesso)