domingo, 27 de junho de 2010

What makes your risin' sun so new?...

Vai entender as idas e vindas dessa vida... O mesmo que dá o sossego é o que tira! E sempre bate aquela pergunta regada de revolta: Por que não eu? Por que não comigo?... Olhar teus dias, olhar teus complementos e os motivos dos teus risos; olhar o que te encanta, o que te faz perder a voz e o fôlego; olhar tudo isso e não estar em nada disso. Olhar os meus dias, olhar meus complementos e os motivos dos meus risos; olhar o que me encanta, o que me faz perder a voz e o fôlego; olhar tudo isso e te ver fazendo parte disso. Girar em torno de mim mesma e ver que tudo está completo... até chegar no ponto em que o que me deixa tão completa é algo que não tenho mais. 
Observo a frequência com que meus discursos mudam e confesso que fico espantada. Não é que algo tenha desmoronado, é somente uma parte que nunca se ergueu. Fazer o que se eu também tenho minhas fragilidades?!.. E cada deslize, e cada desejo que eu tento controlar, e cada vez que eu não me controlo, eu sofro as consequências, que mais tarde virarão lições passadas que irei pregar em fatos futuros. Eu realmente não entendo as idas e vindas mas eu não posso fugir delas... Solução pra isso? Não sei! Nem tudo tem uma solução... não é?! (Raíssa C. Momesso)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Mas tinha que ser com você....


Ah o tempo... Tão precioso, tão intenso, tão cirúrgico. Tempo que afasta, que ensina, que cura, que adormece, que aquece, que transforma o novo em antigo, que transforma a dor em vento... E que se não fosse você, tempo, talvez eu nem estaria aqui! 
Decidindo meu destino, podendo escolher meu caminho sem ter dependências, colhendo cada grão dessa imensa colheita. Sentindo o melhor de cada pessoa e transmitindo o melhor de mim, deixando marcas suaves e doces em cada corpo navegado, desvendado e explorado... Provando paladares e guardando-os debaixo da língua. Desejando chegar à lugares que eu desconhecia, que eu temia. Gozando de uma liberdade jamais conquistada, tocando acordes no violão e fazendo-o falar por mim. 
Tempo... tempo! Que venha à mim com sua imensa força, que aja em mim com sua imensa precisão. Venha tempo, faça o que tem que fazer e me deixe inteira para desejar-te novamente. (Raíssa C. Momesso)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Houve um tempo onde te abracei e prometi nunca te abandonar...

Em águas calmas é mais fácil navegar... Da pra reparar em cada pequeno detalhe, olhar com cuidado o que está ao nosso redor. Pois quando há uma tempestade, toda a sua atenção se volta em tentar controlar o barco e sobreviver, mas em águas calmas tudo fica mais fácil... Da pra reparar nas coisas que existem dentro do mar, da pra sentir a maresia e a brisa dando uma nova aparência à nossas vidas. Da pra ouvir a música e perceber que ela não somente toca, mas sim transcede.... Da pra notar que aquele pássaro ao horizonte não é um pássaro, mas talvez seja uma nuvem ou uma mancha do céu, algo assim... Em águas calmas da pra desenhar o que se está vendo ou imaginando, da pra escrever sobre o que se está sentindo e prevendo. Águas calmas servem para acalmar... Servem para colocar a alma no lugar e a direção no eixo, servem para amaciar a carne e preparar o fogo, servem para anestesiar a mente para uma nova tempestade. E as vezes é tão fácil navegar em águas calmas que se torna tedioso, a ponto de fazer o instinto pedir e gritar por uma aventura, um perigo ou algo parecido... Mas eu ainda prefiro tocar meu barco em águas calmas. Eu gosto de sentir o gosto de cada coisa, e guardar cada detalhe em mim. Tempestade continue dando um tempo, eu não quero que você venha tão cedo... (Raíssa C. Momesso)

terça-feira, 15 de junho de 2010

What do you do when you know something's bad for you but you still can't let go?

Mais uma vez me coloco a postos, tranco os pensamentos para o mundo, apago as luzes, coloco uma trilha sonora e fixo os olhos para o embrumado de letras em frente a mim. Preparo-me para dizer a mim mesma mais um monte de verdades que eu já sei, e dizer aos outros suposições do que pode estar acontecer ou pode vir acontecer. Mais uma vez me volto ao meu maior refugio: o diálogo interno entre eu e eu mesma! Escrevendo aqui o que um dia será passado e estabelecendo limites para o meu estado actual, tentando me convencer de que escrevendo e lendo sobre todas as minhas mudanças de estados emocionais, vá fazer com que eu nunca mais as tenha. Mais uma vez estou aqui buscando palavras novas, não as encontrando e usando as mesmas de sempre, deixando o externo falar por mim e permitindo que o interno absorva (ou tente absorver). Torturando minhas mãos há tempos congeladas e meu coração que eu vivo pedindo para se curar, mas vivo lembrando-o do que eu devo esquecer... Mais uma vez, outra vez, escrevendo, transparecendo, respirando lentamente, adormecendo sonolentamente, esperando um novo dia, aquele novo dia, chegar... (Raíssa C. Momesso)

sábado, 12 de junho de 2010

Sinto que sei que sou um tanto bem maior...


Hoje vou relatar sobre umas das experiências mais incriveis que eu vivi...
'O Teatro Mágico', ja ouviram falar? Quem ja ouviu falar e ja ouviu o som deles abra um sorriso e agradeça por isso, quem nunca ouviu nada sobre eles vá atras e você não se arrependerá!
Continuando... Fui a um show deles, e sai de lá totalmente renovada, leve... Incrivel mesmo! Tão incrivel que eu podia ver o brilho nos meus olhos durante o tempo todo, tão incrivel que eu senti minha respiração parada o tempo todo pois não queria fazer o minimo esforço que me fizesse tirar a concentração do que estava diante de mim. Cada palavra desse gênio, desse revolucionador chamado Fernando Anitelli, está marcada aqui dentro de mim, e eu as ouço a todo instante. Cada movimento feito por cada artista em cima daquele palco, daquele tecido, embaixo daquele céu, daquela noite; me completam cada vez mais e dão som aos meus dias vazios.
"Mas Raíssa, você os conheceu, conversou com eles, deu abraço em cada um deles? Marcou um almoço, jantar, café da manhã com eles?" - "Não!". Eu apenas cheguei, me aconcheguei num lugar, fixei meu olhos no espetáculo e ao fim dele, saí de lá e voltei para o meu lar (não do mesmo jeito que cheguei la). 
"Então por que foi tão incrivel, impressionante, e uma das maiores experiências da sua vida se você nem ao menos os viu de perto?" - "Porque isso não é necessário acontecer para ser incrivel e inesquecivel".
Todo o aconchego e alento que aquele espetáculo me trouxe, tenho certeza que tem o mesmo valor que um abraço de algum deles, ou de todos eles... Quando com tão pouco, se faz imensa revolução é porque o conteudo é mais válido que muita informação sem formação. Frase gliche, mas totalmente real: 'O Teatro é realmente Mágico'.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Minhas escolhas me trouxeram até aqui...


Mãos vazias e cheias de bagagens das viagens, eu cheguei...
com algo a mais para contar e olhos cheios de receio, estranhei...

O abstrato é complicado, mas não sei como evitar
é impossivel perceber, muito menos esquecer
O abraço mais sombrio, no meu peito agora o frio
faz prevalecer...

R:
Vou entender e viver, tudo foi confuso mas agora passou
Como esquecer o que me fez bem? O que me fez sorrir outra vez (e mais de uma vez)


E todos os dias com café na mesa voce me esperava
trazia no olhar muito mais do que eu pudesse entender
Mas agora eu decidi, a escolha que eu fiz
voce nao mora mais aqui


'E nao tem verdade que nao faça parte de um sonho ou uma ilusao
E nao tem um medo, um desespero que nao traga uma confusao'
(Raíssa C. Momesso)

ps: como (talvez) perceberam, isso é uma música rsrs ;)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Te colocar sobre as minhas asas, te apresentar as estrelas do meu céu...

No intimo todos nós somos frágeis... Há aqueles que basta uma canção ou uma memória congelada numa foto para despertar a emoção, e há aqueles que precisamos cavar mais fundo para fazer escorrer uma lagrima; mas todos nós somos frágeis. É psicologicamente, fisicamente, emocionalmente, cientificamente impossível existir um corpo isento de dor e paixão, de angustia e confusão, um corpo que consegue passar uma vida toda sem o calor de um corpo alheio. Há quem tenha a habilidade de brincar com os sentimentos, manuseando-os com extrema facilidade e decidindo a hora certa de cada um agir, e há quem se afogue em qualquer minima emoção e transforme uma gota em mar.
Lidar com a fragilidade é algo muito pessoal... Cada um cuida da sua como bem consegue. Deixar transparecer, esconder para os outros menos pra si, esconder para todos inclusive pra si... Particularidades existentes em todos, mas que ninguém consegue decidir. Podemos escolher como vamos dormir, como vamos nos vestir, como vamos andar; mas não podemos escolher como vamos sofrer e nem porque vamos sofrer. E ao contrário de como é visto, o sofrimento é, para nossa vida, como se fosse o cálcio em nossos ossos... Fundamental! Se tudo fosse fácil, se tudo fosse belo, nada teria intensidade, nada teria profundidade... Se tudo fosse fácil seria um tédio!
Por mais frágeis que todos nós somos, felizmente não podemos nos quebrar. Partir-nos é o limite. E juntar os nossos pedaços durante toda a nossa vida para reconstruirmos-nos a todo instante, é a cruz que nos é enviada desde o primeiro choro que damos como sinal de vida.
Escolha a razão para o brilho dos teus olhos mas não de limite para a intensidade desse brilho, escolha qual boca tu vais beijar hoje, mas nao escolha o sabor desse beijo, escolha viver só não escolha como... Limite as suas escolhas e não o reflexo delas.
E sobre a fragilidade... Esqueça, ela é tua e todos nós (eu disse todos nós) temos a nossa. Tentar fugir dela é correr em vão, é cansar em vão. (Raíssa C. Momesso) 

sexta-feira, 4 de junho de 2010

But I need you to know that I care, and I miss you...

Eu já escolhi com quem dormirei esta noite...
escolhi tambem qual whisky vai anteceder toda insanidade
Já não temo e nem devo nada, sinto que não tenho limites e toda loucura que eu cometer, por maior que ela seja, não trará consequências
Meus olhos vão pesar, meus ouvidos vão escutar os sussuros e tudo que lembrarei da noite passada é que nada lembro...
Eu quero sentir, fazer sentir, envolver e transceder... Lembrar é o de menos agora!
Provar o mel e não larga-lo nunca mais... Azedar a boca com o fel e se encantar ainda mais...
Onde antes eu tinha medo de ir, hoje é meu habitat. Não mais me complico nem me implico, não quero mais explicação...
eu prefiro que tu te calas e me faça ser, junto de ti, um só! (Raíssa C. Momesso)

terça-feira, 1 de junho de 2010

A inspiração do meu samba, a mais linda canção pra cantar...



Hoje serei breve... 
"Eu só não digo que minha felicidade não cabe em mim, porque eu deixo um espaço ilimitado dentro de mim para eu ser feliz." (Raíssa C. Momesso)