terça-feira, 31 de agosto de 2010

Parabens pelos 100 anos de Raça e Paixão, meu Corinthians!



Ao terminar esta parte da história, queremos Te pedir, Senhor, alguma coisa grande e preciosa para este segundo século de Corinthians. Mas nós não vamos Te pedir tanto isso de títulos, vitórias, copas e honrarias.
Cem anos de Corinthians já nos ensinaram que isso não é o mais importante. Nós hoje só queríamos Te pedir o mais importante: que o Corinthians continue sendo para sempre o que tem sido
em nossas vidas: simplesmente o Corinthians, esta misteriosa fraternidade que nos une, esta inesgotável fidelidade que tudo enfrenta, este sonho que não se explica, feito que é de várzea e esperança. Isso te pedimos pela força de São Jorge, nosso padroeiro, em memória de Elisa, nossa madrinha, e em nome dos milhões de devotos e mártires anônimos que, movidos a fé e sanduíche de pernil, pelos séculos vindouros hão de continuar lotando os estádios com seus cantos e bandeiras em busca de uma coisa maior e mais luminosa que eles nem sabem direito o que é, mas que neste mundo não hesitam em chamar: Corinthians. Amém.

domingo, 29 de agosto de 2010

Everyone's got their chains to break...

magia
s. f.
1. Religião dos magos.
2. Produção de actos!atos extraordinários e sobrenaturais.
3. Fig. Encanto; fascinação.

A magia que envolve a vida... Que envolve o dia, a noite e tudo que existe dentro deles. A mesma magia que envolve o sonho, repetido madrugada após madrugada incansavelmente. Aquela mesma magia que se enrola em meu corpo.
Que está nos olhos de quem vê e nas mãos de quem apresenta, no pedaço de vida embrulhado de esperança.
A magia de poder acordar com o frescor da brisa, de enfrentar teus dias cinzentos com mais vigor depois de um beijo regado de amor.
Aquela incomparavel, imensa e intensa magia existente no choque dos abraços, no toque dos lábios... Uma magia que nunca se sabe quando vai chegar e que rezamos para nunca acabar.
Encontro após encontro, caminho dentro de caminho... a magia só se faz crescer!
A mesma magia que eu quero pra mim, que eu encontro em ti, que me faz maior e melhor... Entre eu e você.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Não é preciso mais adormecer para sonhar com um anjo...



"Pode esconder teus segredos, enganar-me sobre teus medos e escolher caminhos alternativos como opções para um dia fugir, levando contigo parte de mim..." (Raíssa C. Momesso)

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Palavras não farão entender...

Há tanto que nunca pude te dizer (Calvin)

O frio invade um coração... Mas não o seu (ainda bem)
O anjo solta a minha mão pra não me impedir de viver
Sei que talvez nunca chegue a ouvir os versos que hoje canto
Mas são só palavras improvisando o que, ao certo, importa tanto
Se há tanto que já aprendi, não vá...
Há tanto que nunca pude te dizer
Há tanto de mim que devo a você
Nem mesmo o amor se faz em versos sem final
Não vá... Se anjos te esperam pra onde quer ir, ainda és um anjo pra quem está aqui
Segura minha mão e me diz outra vez que a mágica ainda é real
Se a chuva cai sem ter razão, palavras não farão entender
Se um espinho hoje te faz feliz esqueça os cortes que ele fez
A vida é tão curta pra que a gaste odiando o que não entende
E o que nos faz falta jamais deixou de fazer parte da gente
Se o ar é intenso, volte a respirar!
Em mim ainda há o eco do grito que um dia chamou por você: - "Não vá"...
 Sei que ainda me ouves, afinal
Me diz que ainda me acha especial
Me diz que o frio que sinto não vem do meu coração
E diz que a vida segue bela e sem razão...
 
ps: hoje o texto, que na verdade é uma música, não é meu... é uma música que faz anos que conheço mas não canso de ouvir e acho a letra dela uma das mais lindas que já vi. quem tiver a curiosidade vá atrás de ouvi-la porque vale a pena ;)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

A porta esteve aberta o tempo todo...

"[...] E Melissa ficou confusa se deveria ou não fazer o teste para ser a estrela principal do teatro da sua classe (5ª série). Quando olhava suas concorrentes populares, rodeadas de alunos comuns querendo a atenção delas a dúvida só aumentava. Até que algo despertou a raiva e a alma de Melissa. Soráia, a aluna mais popular do teu período, passou por ela e com ar de deboche disse: "Tente Melissa, por que não? Quem sabe você não consegue o papel de árvore (risos)". 
No caminho de volta pra casa, isso ecoava na cabeça de Melissa... Hora ela achava que Soráia estava certa, hora ela queria arrancar os cabelos de Soráia. Mas Melissa fez mais... No dia do teste, Melissa não apresentou o diálogo combinado para todas as concorrentse, ela fez mais... Trouxe, feito por ela, um monólogo e o apresentou de forma impecável, a ponto de parar a respiração e olhares dos professores jurados. E quando anunciado que o papel principal era dela, Melissa recusou e fez mais... - "Mereço mais que um simples papel principal numa peça de teatro da escola, mereço mais que o deboche alheio, mereço mais do que ser a garota mais popular da escola. A dimensão do que eu mereço em minha vida está além do que essa escola pode comportar!". 
E assim Melissa saiu de cena... Fazendo com que tudo que acontecesse após aquilo virasse apenas um mero detalhe coadjuvante.

domingo, 22 de agosto de 2010

Meu troco é pouco, é quase nada...

As vezes é necessário mais. Mais coragem, mais compreensão, mais atos, mais vida, mais carinho, mais contato, mais toque, mais verdade, mais pra se fazer, mais pra se falar, mais pra sentir... 
As vezes é necessário menos. Menos castigo, menos distância, menos mentiras, menos palavras, menos dor, menos confusão, menos ilusão, menos perigo, menos aceitação, menos enganação...
O que é, não as vezes mas sempre, necessário é se envolver ao máximo com teus próprios sentimentos e não tentar fugir de coisas que vivem dentro de você! Como você vai descobri o que tem no fim do arco-íris se você não quer ir até lá? (Raíssa C. Momesso)

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tentei esconder, deixei de falar mas sei que meu olhar vai me entregar...

Inevitávelmente, espontâneamente, sutilmente eu só consigo sorrir! Sem querer, perceber ou entender eu estou aqui! E agora já não importa mais o que virá, eu perdi o medo, eu perdi o juízo. Foi se embora o tempo, o medo, o frio... e tudo com algumas intensas e sublimes palavras. É tão maravilhoso fechar os olhos e chegar até onde eu quero, exatamente, estar (ou voltar). Vou pedir para o carteiro entregar minhas correspondências em outro endereço a partir de agora, vou pedir pro violeiro tocar aquela bela melodia, e ainda pedir pro padeiro reinventar todos os doces do balcão... vou mudar tudo, como mudou a minha vida. Até porque eu encontrei o lugar perfeito pros meus sentimentos viverem. Se eu pudesse tirar uma foto da vida ela saíria sorrindo! E de fundo um sol magnífico, um mar "azul transparente" e areias finas. Se eu pudesse tirar uma foto da vida ela estaria de biquíni dentro da noite! E sorrindo... Tá tão aconchegante, tá tão simples e sereno que até da medo que possa ir embora. Como um cristal frágil, eu vou cuidar como se fosse a coisa mais importante que eu tenho em mãos... E talvez seja mesmo. (Raíssa C. Momesso)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Antes o que era sonho se tornou realidade...



Eu quero sentar na grama molhada debaixo da lua com você, olhar pro lado e encontrar tudo que eu preciso... Provar que o tempo todo eu fui o caminho mais curto e intenso pro teu bem-estar. Te mostrar como é fácil ser feliz sem motivos... Eu quero te levar pra longe de tudo e cantar a canção que eu fiz pra ti, olhar em teus olhos e dizer tudo aquilo que eu geralmente não consigo. Calar o teu sorriso trazendo a tua boca pra perto (ou dentro) da minha e sussurrar a todo instante em teus ouvidos o quanto eu fico bem do teu lado. Como um vento leve, uma brisa levemente fria e fresca, o aconchego de uma fogueira, como tudo de suave que possa me rodiar e me transformar, como você eu... juntos!

Ps: quem quiser ter mais algum tipo de comunicação comigo é só me seguir no twitter - @ramomesso

domingo, 15 de agosto de 2010

Algumas coisas não precisam ser ditas para serem entendidas...

Talvez eu te ligue, talvez não, mas o meu desejo é que você fique esperando eu te ligar... Talvez eu fique, talvez não, o importante para mim é te causar dúvida. Enchendo os teus dias de talvez eu vou satisfazendo o meu ego e enrolando cada vez mais o teu juízo. Te entregando sorrisos e gentilezas, carinhos e promessas e carregando minhas energias com a sua ilusão, confusão e apreensão. Eu nunca te disse isso antes, mas o que mais me preenche é ver seu mundo girando ao redor de mim, teus textos escritos e declarados para mim, as tuas brigas e intrigas por minha causa... Eu não te quero do meu lado, eu não quero você comigo, mas não quero que você se afaste, que você se esqueça e/ou que pare de viver por mim. Não sei dizer ao certo, mas esse é o único sentimento que existe em mim, além do amor próprio é claro. Mas também não acho que seja egoísmo ou algo do tipo... eu apenas tenho um mundo em que tudo e todos giram em torno de mim; eu fui alimentada com isso desde meu primeiro sinal de vida, é um vicio e não é minha culpa. Talvez seja um pouco, talvez não... Sou instável, um pouco sem opinião mas lanço leis e tendências sem perceber. Mas hoje prometo que vou te encontrar, prometo que vou te ver... eu ligo pra gente marcar, vamos nos encontrar... Ou não. (Raíssa C. Momesso)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Em silêncio vai viver, querendo falar...

É como olhar pro lado e a paisagem virar um borrão, é como aquela sensação de primeira vez, é como a data mais importante do ano, a tarde mais linda do mês, a noite mais fria da sua vida... É como saber que quer mas não sabe o que. O abismo mais fundo dos abismos, o riacho pai de todos os riachos, o abstrato mais indeciso e confuso de todos os abstratos... É como o estranho ser o mais belo, e o raso ser o mais intenso! Acordar sozinho, dormir sozinho, mas não ter coragem de sair daqui... O distante atrai, o difícil é imã, e cada vez mais você se vê próximo do que está cada vez mais longe. É como criar um mundo só seu, viver fisicamente no mundo real e emocionalmente no seu, como fazer seus pensamentos alcançarem lugares que sua inteligência não chega, é como ser mais completo quando notas musicais estão presentes nos teus ouvidos. Aquele sussuro, aquele arrepio, aquele suspense antes das bocas se tocarem, aquele abraço forte querendo te trazer pra dentro de mim, aquilo tudo que jamais sairá da memória. O meu sorriso, o meu choro, a minha dor, o meu gozo... É como se fosse melhor pra mim e insignificante para você... É como se apaixonar. (Raíssa C. Momesso)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Aquele tempo que não vai voltar, toda uma vida a se perguntar...

Abraço o escuro pra sentir o arrepio que o medo me dá. Abraço corpos mortos pra tentar descobrir como é o lado de lá. Abraço as infinitas dúvidas para garantir que sempre as terei por perto. E sem entender como, me perco dentro desses abraços... Ao som da rua, eu saio na calçada e minhas mãos condenam o frio que sinto por dentro. E antes que meus pés me perguntem para onde irei, dou a eles a liberdade de decidir. Me engano sempre que tento contar as inumeras vezes que derrepente fiquei sozinha em meio a pessoas vazias... Não que eu seja um poço de conteúdo e virtudes, mas de alguma forma algum detalhe sempre me preenche. Tento, tento, mas não consigo ficar presa na solidão... Não tem jeito, não sou digna de recebe-la em mim! Enquanto isso, voam pensamentos... voam teorias... voam intenções. E voam pra onde? Pra fora de mim. (Raíssa C. Momesso)

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sei eu que a minha louca insensatez me fez perder você de vez...


 Eu esqueci onde coloquei as chaves de uma nova vida... Talvez tenha sido a minha embriaguez, que apesar de não ser intensa era insana. E agora como eu vou entrar? Mas quer saber, eu nem queria entrar mesmo... Vou ficar do lado de fora, sentada na porta com a minha garrafa de estupidez, que apesar de estar apenas dois dedos cheia, sei que vai me trazer o sono. Quem sabe um vago coração não passa, me veja sem consciência e resolve me levar pra tua casa... Ou acordarei sozinha, nada disposta à enfrentar a intelorante ressaca.
Devo estar fantasiando... Eu nunca pedi, encomendei, comprei, ganhei, chaves de uma nova vida! Por que diabos então eu pensei que estivesse perdido algo que eu nem tenho? Cadê meu juizo? Cadê a minha direção? Sei la... esses sim eu devo ter perdido! Culpa da embriaguez, é claro. (Raíssa C. Momesso)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

And I'm free, free falling...

[...] E Melissa acreditava que ninguém poderia ser feliz sem estar com alguém... Foi assim que ela cresceu, foi com essa idéia que ela sempre conviveu. Via sua mãe sempre reclamar do teu desinteressado pai, dizendo que ia abandoná-lo e levar a filha com ela, mas quando a raiva ia embora levava junto a coragem e o comodismo falava mais alto. Melissa nunca entendia o porque de estar com uma pessoa fria era o correto. Mas o que Melissa sabia (apesar de não entender) é que algo diferente sempre acontecia em suas pernas, olhos e mãos quando ela encontrava aquele garoto na escola... Mas ela temia que ele poderia ser para ela o que o seu pai era pra tua mãe: rotina!.. (Raíssa C. Momesso)

domingo, 1 de agosto de 2010

Sem obrigações eu espantava a lucidez, e por um algum motivo eu me encontrei...

Pra que criar confusões? Pra que me deixar sem saída? Pra que me colocar em um lugar na qual não poderei ficar? Começar a sentir teu aconchego, entrar debaixo das tuas cobertas e quando eu começar me aquecer já tenho que ir embora... Talvez nem seja maldade, crueldade ou algum veneno do tipo; talvez nem seja de propósito, talvez seja acidental... Mas é difícil entender como coisas assim acontecem. Como a coragem que demorou a chegar, talvez você demore também; mas sabe... sem pressa, sem atropelamentos, eu sei que as coisas vão acontecer. Mais cedo ou mais tarde, não adianta fugir... Quem sabe eu seja a tua carona no meio dessa estrada onde apenas carros passaram te observando e não te notando, como eu te notei, como eu parei... 
Pode andar deixando teus rastros nas folhas, pode voar e sentir o vento no teu rosto, só não se deixe esquecer onde realmente é a tua morada: eu! (Raíssa C. Momesso)