domingo, 1 de agosto de 2010

Sem obrigações eu espantava a lucidez, e por um algum motivo eu me encontrei...

Pra que criar confusões? Pra que me deixar sem saída? Pra que me colocar em um lugar na qual não poderei ficar? Começar a sentir teu aconchego, entrar debaixo das tuas cobertas e quando eu começar me aquecer já tenho que ir embora... Talvez nem seja maldade, crueldade ou algum veneno do tipo; talvez nem seja de propósito, talvez seja acidental... Mas é difícil entender como coisas assim acontecem. Como a coragem que demorou a chegar, talvez você demore também; mas sabe... sem pressa, sem atropelamentos, eu sei que as coisas vão acontecer. Mais cedo ou mais tarde, não adianta fugir... Quem sabe eu seja a tua carona no meio dessa estrada onde apenas carros passaram te observando e não te notando, como eu te notei, como eu parei... 
Pode andar deixando teus rastros nas folhas, pode voar e sentir o vento no teu rosto, só não se deixe esquecer onde realmente é a tua morada: eu! (Raíssa C. Momesso)

Um comentário:

  1. E eu que espero alguém bater na minha porta, tocar a campainha, o interfone, deixar um recado na secretária eletrônica...ao menos por engano, mas que dissesse que pensou que ali fosse sua casa, sua morada...Beijo-te e uma boa semana!

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