Ah o tempo... Tão precioso, tão intenso, tão cirúrgico. Tempo que afasta, que ensina, que cura, que adormece, que aquece, que transforma o novo em antigo, que transforma a dor em vento... E que se não fosse você, tempo, talvez eu nem estaria aqui!
Decidindo meu destino, podendo escolher meu caminho sem ter dependências, colhendo cada grão dessa imensa colheita. Sentindo o melhor de cada pessoa e transmitindo o melhor de mim, deixando marcas suaves e doces em cada corpo navegado, desvendado e explorado... Provando paladares e guardando-os debaixo da língua. Desejando chegar à lugares que eu desconhecia, que eu temia. Gozando de uma liberdade jamais conquistada, tocando acordes no violão e fazendo-o falar por mim.
Tempo... tempo! Que venha à mim com sua imensa força, que aja em mim com sua imensa precisão. Venha tempo, faça o que tem que fazer e me deixe inteira para desejar-te novamente. (Raíssa C. Momesso)
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